- A aclamação-28 de Dezembro de 1889
O rei D. Luís morreu no dia 19 de Outubro de 1889 na cidadela de Cascais, tendo sido sepultado no Panteão de São Vicente de Fora no dia 26 do mesmo mês, tendo D.Carlos feito juramento a 28 de Dezembro desse ano.
Após o discurso o alferes-mor do reino o marquês de Sabugosa, dirigiu.se a varanda do palácio de São Bento e agitando a bandeira, fez a proclamação da praxe : "Real, real, pelo muito alto, muito poderoso e fidelíssimo rei de Portugal, o senhor D.Carlos I".
Missa de acção de Graças na Igreja de São Domingos, cerimónia nos paço do concelho, nova aclamação na varanda idêntica à que havia sido proferida em São Bento e inauguração da Avenida D.Carlos I, ligando o chamado Aterro (hoje av.24 de Julho) e o largo de São Bento.
O Governo mantinha-se em funções o que havia sido empossado pelo seu pai em 20 de Fevereiro de 1886, presidido por José Luciano de Castro, líder do partido Progressista.
Após o discurso o alferes-mor do reino o marquês de Sabugosa, dirigiu.se a varanda do palácio de São Bento e agitando a bandeira, fez a proclamação da praxe : "Real, real, pelo muito alto, muito poderoso e fidelíssimo rei de Portugal, o senhor D.Carlos I".
Missa de acção de Graças na Igreja de São Domingos, cerimónia nos paço do concelho, nova aclamação na varanda idêntica à que havia sido proferida em São Bento e inauguração da Avenida D.Carlos I, ligando o chamado Aterro (hoje av.24 de Julho) e o largo de São Bento.
O Governo mantinha-se em funções o que havia sido empossado pelo seu pai em 20 de Fevereiro de 1886, presidido por José Luciano de Castro, líder do partido Progressista.
- Outubro,20-Eleições legislativas com vitória do partido progressista. Os republicanos mantêm 2 deputados
O século XIX em Portugal, nomeadamente após o advento do liberalismo, foi caracterizado por grande instabilidade política partidária, num regime constitucional, muito embora a afirmação hegemónica do Partido Regenerador da Fontes Pereira de Melo de cariz conservador, que colhia o proverbial favoritismo real.
As principais forças de oposição a esse partido são os denominados Históricos, chefiados pelo Duque de Loulé e os reformistas de Alves Martins, mas que desempenhavam um papel claramente subalterno.
Parecia pois ser fundamental reconhecer a necessidade de reorganizar o espectro partidário oposicionista.
Em 1876 foi firmado um pacto entre estas forças conhecido pelo Pacto da Granja que aglutinou num chamado Partido Progressistas estas duas forças.
O rotativismo podia agora assumir novos contornos, com as novas condições criadas, pela convergência encontrada pelo programa progressista claramente liberal em contra-ponto ao conservadorismo fontista.Essa a teoria a prática foi contudo bem diferente.
Desde a Granja até á sua morte foi Anselmo Braancamp, quem chefiou o Partido Progressista, tendo José Luciano de Castro assumido então a chefia desse partido em 10 de Dezembro de 1885, numa disputa bem cerrada como não podia deixar de ser na época.
Luciano de Castro representou o triunfo de centrismo nesse partido balizado por outras candidaturas como Mariano de Carvalho, Barros Gomes ou João Crisóstomo. Assume a chefia do primeiro governo Progressista em 20 de Fevereiro de 1886, sendo o primeiro ministro quando da morte de D.Luís I, continuando já depois da aclamação de D.Carlos I, até ao dia 14 de Janeiro de 1890 na sequência do ultimatum inglês, que adiante se abordará.
O século XIX em Portugal, nomeadamente após o advento do liberalismo, foi caracterizado por grande instabilidade política partidária, num regime constitucional, muito embora a afirmação hegemónica do Partido Regenerador da Fontes Pereira de Melo de cariz conservador, que colhia o proverbial favoritismo real.
As principais forças de oposição a esse partido são os denominados Históricos, chefiados pelo Duque de Loulé e os reformistas de Alves Martins, mas que desempenhavam um papel claramente subalterno.
Parecia pois ser fundamental reconhecer a necessidade de reorganizar o espectro partidário oposicionista.
Em 1876 foi firmado um pacto entre estas forças conhecido pelo Pacto da Granja que aglutinou num chamado Partido Progressistas estas duas forças.
O rotativismo podia agora assumir novos contornos, com as novas condições criadas, pela convergência encontrada pelo programa progressista claramente liberal em contra-ponto ao conservadorismo fontista.Essa a teoria a prática foi contudo bem diferente.
Desde a Granja até á sua morte foi Anselmo Braancamp, quem chefiou o Partido Progressista, tendo José Luciano de Castro assumido então a chefia desse partido em 10 de Dezembro de 1885, numa disputa bem cerrada como não podia deixar de ser na época.
Luciano de Castro representou o triunfo de centrismo nesse partido balizado por outras candidaturas como Mariano de Carvalho, Barros Gomes ou João Crisóstomo. Assume a chefia do primeiro governo Progressista em 20 de Fevereiro de 1886, sendo o primeiro ministro quando da morte de D.Luís I, continuando já depois da aclamação de D.Carlos I, até ao dia 14 de Janeiro de 1890 na sequência do ultimatum inglês, que adiante se abordará.
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