- Março,28-Dissolução da Câmara dos Deputados,
encerrada desde 28 de Novembro de 1894.Nova lei eleitoral, abolindo círculos uninominais, extinguindo o direito de voto por simples chefia de família,o que afasta os eleitores mais pobres, prejudicando em princípio sobretudo os republicanos.
- Março,28-Nova lei eleitoral
reduz para metade o colégio eleitoral, contrariando a tradição universalista de Fontes. Para 5 237 280 habitantes no continente e ilhas, há apenas 493 869 eleitores (9,4% da população total).
Redução para 120 deputados, regressando-se aos círculos plurinominais distritais. Com a
predominância dos círculos plurinominais, ainda dentro do sistema misto, pela legislação regeneradora de 1895, surge a vitória regeneradora desse ano. Em 1896,vitória dos progressistas.
Redução para 120 deputados, regressando-se aos círculos plurinominais distritais. Com a
predominância dos círculos plurinominais, ainda dentro do sistema misto, pela legislação regeneradora de 1895, surge a vitória regeneradora desse ano. Em 1896,vitória dos progressistas.
- Abril,08-Morte de Manuel Pinheiro Chagas.
Nasceu em Lisboa. Frequentou o Colégio Militar, a Escola do Exército e a Escola Politécnica. As suas obras tiverem êxito imediato, êxito este que não se repercutiu após a morte do autor, sendo praticamente esquecido. Para isso muito contribuíram as polémicas entre ele e Eça de Queirós.
Foi o prefácio de Castilho á obra de poesia juvenil, apropriadamente intitulada Poema da Mocidade, que levou à eclosão da Questão Coimbrã, polémica onde o grupo de Pinheiro Chagas, Júlio de Castilho, Brito Aranha, Camilo Castelo Branco e Ramalho Ortigão enfrentou Teófilo Braga e Antero de Quental, num epifenómeno literário das tensões entre conservadorismo e reformismo que atravessavam a sociedade portuguesa de então
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Fonte: Prof Adelino Maltez
Foi o prefácio de Castilho á obra de poesia juvenil, apropriadamente intitulada Poema da Mocidade, que levou à eclosão da Questão Coimbrã, polémica onde o grupo de Pinheiro Chagas, Júlio de Castilho, Brito Aranha, Camilo Castelo Branco e Ramalho Ortigão enfrentou Teófilo Braga e Antero de Quental, num epifenómeno literário das tensões entre conservadorismo e reformismo que atravessavam a sociedade portuguesa de então
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Fonte: Prof Adelino Maltez
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