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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Acontecimentos no ano de 1892-3ºparte

  • A duquesa de Palmela Maria Luísa de Sousa Holstein, funda as cozinhas económicas
Em Outubro de 1892, em virtude da miséria que grassava no país, a 3º duquesa de Palmela Maria Luísa de Sousa Holstein, funda as cozinhas económicas, com a finalidade de fornecer refeições gratuitas ou a preços reduzidos. Foi a própria duquesa do Palmela quem do seu bolso mandou comprar todo o equipamento, desde as mesas aos talheres, passando pelas cadeiras, fogões, etc. De França vieram algumas Irmãs da Caridade de São Vicente de Paula e, quando tudo estava organizado, inaugurou-se a primeira Cozinha Económica, na Travessa do Forno aos Prazeres, escolha criteriosa, dado ser das zonas com maior população de operários. O próprio rei D. Carlos mandava grande parte do produto das suas caçadas em Mafra e Vila Viçosa para se confeccionarem as refeições nas «Cozinhas Económicas» e os excedentes das pescarias levadas a efeito no iate real “Amélia” tinham o mesmo destino, diz-nos Rocha Martins.

  • Julho,04-D.Amélia recebe a Rosa de Ouro concedida pelo Papa ás Rainhas católicas.
A rosa de Ouro papal tinha um grande valor simbólico desde o sec.XI, quando Leão XI ao isentar o Convento de Santa Cruz de Woffenheim, condicionando essa isenção ao envio anual duma rosa de ouro à Santa Sé

A partir da segunda metade do século XX, as concessões da Rosa de Ouro tornaram-se mais raras, e foram todas conferidas a lugares, a maioria a santuários. Assim, a outorga da Rosa de Ouro pode ser considerado um grande privilégio.

A maior parte das Rosas de Ouro foram fundidas por seus destinatários, para reutilização do ouro, com fins monetários. Os exemplares antigos que subsistem são poucos

>>>>> Discurso de Pio XII quando da atribuição da Rosa de Ouro à catedral de Goa

É com vivo prazer que vemos esta luzida assistência, à austera cerimónia que estamos para realizar e que consagra a extraordinária distinção que a Santa Sé Apostólica quer dar à Catedral da nobre cidade de Goa para ser conservanda no Santuário do Bom Jesus, e nela à Nação fidelíssima. Não é a primeira vez que a Portugal cabe tão honorífica distinção. Bastaria lembrar a Rosa de oiro que Nosso grande predecessor Leão XIII mandou em 1892 à saudosa Rainha D. Amélia; e antes dela a Rosa de oiro concedida à igreja de S. Antonio de' Portoghesi, uma das duas igrejas que na cidade de Roma compartilham esta glória com as grandes basílicas.

Mas Nós nesta hora lembramos especialmente a Rosa de oiro que por bem duas vezes o grande Pontífice Leão X mandou a Dom Manuel primeiro, pelos insignes serviços prestados à causa da fé, com a venturosa epopéia do Oriente; epopéia que preparou o campo e forneceu os meios que tornarem possível o maravilhoso apostolado de S. Francisco Xavier; o qual por sua vez havia de ser o melhor expoente e o mais prodigioso realizador da vocação missionária de Portugal.

(Discurso do papa Pio XII em 1953)

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